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NOITE de AMÉLIA BENTES Dança contemporânea, vídeo e som em tempo real "Noite" é um espectáculo de forte componente tecnológica, numa abordagem videográfica / sonora, em tempo real, associada ao corpo em movimento – dança. A tecnologia digital torna hoje possível ao utilizador uma manipulação 'live'/em directo, que propicia um cruzamento fértil entre performance e expressão visual. Noite é um mapa de inter-relações entre estas duas linguagens em tempo real, onde a ideia não é criar uma obra-objecto, mas um processo a ser vivido com o corpo através de um sistema interactivo, dando forma a uma arte comportamental que sublinha e desenvolve questões em tempo real. Um jogo duplo, onde o corpo biológico e o corpo sintético da máquina são identidades mutantes e metamorfoseadas, provocando entre si contágios -reacções... Noite é um processo de comunicação, a procura de uma mescla de momentos experênciados no domínio do real, é a capacidade de gerenciar e desenvolver sinais, ampliando as formas de sentir, pensar, imaginar... resultando formas diferentes de se olhar o corpo, onde cada espectador fará a sua própria viagem..., criar “Realidades” dentro de “realidades”. “Sou obcecado pelo orgânico. É por isso que minha tecnologia é toda orgânica. Meu entendimento da tecnologia é uma extensão do corpo humano. “ David Cronenberg SINOPSE Depois do encantamento da imagem e do feitiço de uma nova era em que o real e o virtual se inter-estendem, situamos noite como uma proposta de reflexão performativa que se dispõe acompanhar o corpo agora. Trazemos um espaço cru carregado de dúvidas, filmamos os sonhos, cruzamos as sombras, violamos o um e o todos. Desarrumamos os limites do lugar estanque e propomos um solo para 3 agentes performativos, um cubo, 9 candeeiros e x agentes observadores, um banco de imagens, sons, e jogamos os dados a cada momento. Picasso dizia: “I´m not looking for, I´m finding” Não temos uma mensagem, temos uma partilha de um momento suspenso antes e depois do atropelo. Sofia Neuparth Chamamos Noite a um projecto que fala de espaços humanos, espaços que têm a ver com o território íntimo de cada um, comportamentos e formas de estar, a noção de “tzero” individual, é uma introspecção, um itinerário sobre os limites móveis e emotivos do corpo. O corpo enquanto lugar e o lugar enquanto matéria ocultando e revelando o exacto momento em que ambos se misturam num único elemento como pele da mesma realidade. Fundir o corpo com o espaço, onde a imagem projectada é móvel, (podendo estar em qualquer lugar da sala), o que sublinha as questões de visão, ou de aparição, a escolha, o rasto, a transparência, a ilusão do que se vê ou se desejaria ver, o corpo desaparece nas texturas das paredes, da roupa, do objecto cénico, e do chão, evapora-se, flutua, como se não houvesse gravidade. Corpo que se dilui em jogos de luz e reflexos, imagens sensuais, melancólicas, e enérgicas, como que à procura de uma identidade onde o discurso é feminino, subjectivo e sobretudo muito intimista. Fala-se de corpos transformáveis, corpos que se fabricam, que se destroiem, se multiplicam, corpos que se reinventam em cada instante. Este solo está dividido em situações/espaços distintos que conta com um técnico/performer em cena, o qual ajuda ao desenvolvimento espacial da peça, e ao próprio operador de vídeo/som que se encontra igualmente em cena, onde pode ser visível toda a sua manipulação em tempo real através do laptop. Um solo, que conta com o público próximo do espaço de acção. Amélia Bentes “(...) quem somos nós, quem é cada um de nós senão uma combinatória de experiências, de informações, de leituras, de imaginações? Cada vida é uma enciclopédia, uma biblioteca, um inventário de objectos, uma amostragem de estilos, onde tudo pode ser continuamente remexido e reordenado de todas as maneiras possíveis”. Italo Calvino FICHA ARTÍSTICA AUTORES / CRIATIVOS / INTÉRPRETES Direcção /Concepção: Amélia Bentes Interpretação/ co-criação: Amélia Bentes André Sier (vídeo e som) Alex Campos (câmara em tempo real / manipulação de cena/ pré gravação de vídeo) Dramaturgia: Sofia Neuparth Figurinos de Amélia Bentes: Lidija Kolovrat Banda Sonora: João Monteiro Música: Domestic Portuguese Tracks Consultoria de luzes: Cristina Piedade Cenografia: Rita Sampaio Assistente de ensaios: Iara Ferreira Direcção Técnica: Raul Seguro Fotografia/Design: Catarina Araújo Produção: Circular Ar Co-produção: CEM - CENTRO EM MOVIMENTO Associação Trampolim - Coimbra (Subsidiada pela capital da Cultura) Apoios: Ministério da Cultura / IA CENTA – (Vila Velha de Ródão) Danças na Cidade Faculdade de Motricidade Humana Escola Superior de Dança Atlético de Moscavide APRESENTADO EM: Coimbra (capital da cultura), Lisboa, Faro, Leiria, Loures, Lagos, Porto.Total: 15 espectáculos realizados fotografias: Catarina Araújo e João Pedro << voltar |
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